sábado, 30 de abril de 2016

Saving Princess

Saving Princess - Android - Pago

Nos moldes de Metroid,esse jogo apresenta uma jogabilidade muito direta e intuitiva.
Mas ao contrário da maioria dos jogos da série Metroid,você não tem controle total sobre o personagem : ele não é cheio de movimentos,podendo atirar pra cima,fazer wall jump,etc.
Nada disso é possível.
São apenas 4 movimentos : andar ; atirar ; pular e atirar ; e pular e atirar pra baixo,que usa sua arma (e gasta balas),e é equivalente a um double jump.

No entanto,apesar das limitações,isto se encaixa no game design,que faz com que o jogador faça um melhor uso das poucas habilidades.

Habilidades estas que você DEVE apresentar ao enfrentar os bosses,que são desafiantes,estilo Mega Man mesmo.
Os padrões dos mesmos não são apresentados (evidentemente) ao jogador,portanto são baseados em tentativa e erro,até acertar qual a tática pra enfrentar cada um (exceto pelo segundo boss que é cheap e possui ações muito aleatórias).
O legal é que antes de cada boss há um Save (que é rápido),um modo de suprir a alta dificuldade dos bosses,trazendo menos frustração ao não obrigar o jogador a ter que percorrer todo o percurso novamente.

A exploração em si não é o forte do jogo,não há muito o que fazer e pegar dentro de cada área.
Contudo,as 3 últimas áreas do mapa podem ser completadas em qualquer ordem,sendo que há alterações nos bosses dependendo de suas escolhas.
Uma sacada mestre que é um prato cheio para quem gosta de jogos curtos mas com bom fator replay,ou para os speedrunners.

E,embora o mapa seja pequeno,dá pra ver que o desenvolvedor quis se focar mais na ação,colocando um mapa pequeno (de rápidas interligações) e poucos power ups.

Por falar nos power ups,emboram sejam poucos,são extremamente necessários.
São três armas no total (os nomes vieram da minha mente) : Power Beam,Frozen Beam,e Flame Beam.
Todas elas com funções diferentes e pontos fracos.
Por exemplo,a Power Beam é ótima para matar inimigos da forma mais simples,no entanto quando você está em áreas com espinhos,é praticamente impossível usá-la.
Já a Frozen Beam congela os inimigos,no entanto o poder de fogo é fraquíssimo.

A trilha sonora do jogo é simplesinha mas dá gosto de ouvir.As batidas lembram os jogos de NES,embora com uma qualidade sonora superior.

Por último,o visual apresentado não é nada demais,mas também nada de menos.
É bem básico,digamos.

Saving Princess é uma bela homenagem aos jogos da década de 80 e 90,e apesar de ser pouco ambicioso,nem por isto deixa de ser um bom jogo que carrega consigo a origem dos Metroidvanias.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Shadowrun Director's Cut




Melhor versão do reboot da série.Ainda não joguei essa versão definitiva que vem também com o DLC Dragonfall,mas do que joguei,achei muito bom.A história é bem interessante e tem múltiplas escolhas que fazem a diferença mesmo,tanto no gameplay quanto na história.
Já voltei em saves algumas vezes e vi a diferença.

A ambientação cyberpunk é fantástica e recebeu um tapa no visual,mostrando uma cidade interessante e chamativa.

Há um sistema de classes bem denso,e com um sistema de upgrades muito bom,além da gangue que você pode também personalizar e levar para as batalhas que são feitas em turnos,ao contrário da versão de SNES que era confusa nesse sentido.

Por ser em turnos,a estratégia de jogo é que faz a diferença,e o jogo deixa bem claro desde o começo que nada é fácil.Já morri várias vezes no combate...aliás morri mais no começo do que mais para frente.

O ponto fraco de Shadowrun é sua extrema lineariedade,além da curta duração.Não há muitas missões extras ou muita liberdade para andar na cidade : o que o jogo manda você deve seguir e fim de papo.Mas ele perde por um lado,e ganha por outro por ser mais focado.

Eu recomendo demais esse jogo,mesmo ele sendo curto e linear,pois a história e o resto compensam.Detalhe que,as letras são pequenas,então seria melhor jogar no tablet,embora eu tenha conseguido jogar deixando a cara colada na tela.

Taekwondo Game Global Tournament




Eis um jogo de luta mais profundo e com controles ótimos.Ele é bem técnico pois você deve defender em cima ou em baixo,esquivar,e isso vale para os ataques também,onde temos variações.
Basicamente é isso,o jogo é bem simples.

Tem um modo torneio paioso que dá pra terminar em um dia.Mas o modo multiplayer que é o forte,onde você encontrará oponentes à altura.O torneio serve mais como um tutorial do que outra coisa.

O bom é que Taekwondo é leve,roda em quase qualquer aparelho,e é bem barato.
Prometeram uma atualização com novas arenas e customização de personagens,mas até agora não rolou.

Implosion : Never Lose Hope




O nome tem aquele jeitinho de "jogo explosivo" né?
E Implosion é exatamente desse jeito.Um hack n slash com jogabilidade e controles refinados,com um sistema vasto de combos.

O jogo é difícil como todos os jogos da RayArk (criadora de Deemo e Cytus) e assim como Wayward Souls,você deve aprender os movimentos de cada inimigo para sobreviver.Ao contrário da maioria dos jogos do gênero para a plataforma,ele é profundo,parece até jogo de console.E foi muito bem adaptado.

O sistema de itens faz o jogo ficar melhor ainda pois muitos podem ser equipados e fornecem características diferentes.E o jogo é longo,com várias fases,e além de tudo,essas possuem caminhos alternativos que extendem a jogatina,fornecendo assim um fator replay de alta qualidade.

Ainda por cima o jogo tem um modo hard recompensador,mas muito difícil.

Gráfico bom também é que não falta aqui : o jogo utiliza vários efeitos (como pingos d'agua caindo na tela) e tem texturas muito boas,além da iluminação que segue com a mesma qualidade.Levando em conta o conteúdo do jogo,até que os 1 GB de dados adicionais não são muitos.

A trilha sonora foi composta e editada pelo engenheiro de som de Senhor dos Anéis!
Eu nunca imaginaria que alguém que participava de filmes,fosse se aventurar nos mobiles.

Falando em filmes,ele possui cinemáticas bem legais,que lembram um pouco Metal Gear Solid.Mas sei lá,a história não chega a ser boa não,bem básica mesmo.

Se você quer um jogo explosivo e mais longo e profundo,jogue Implosion!

Rayman Jungle Run e Fiesta Run




Olha eu tenho que admitir : odeio endless runners.No começo eu gostava porque ficava impressionado com os extras.Mas depois de um tempo passei a enjoar.Aí comecei a procurar por runners divididos em fases.E achei Rayman Jungle e Fiesta Run.

Qualquer um dos dois são muito bons.Jogabilidade simplesinha,intuitiva,e viciante.É a mesma coisa do Origins ou Legends (nessa questão de gameplay),com a diferença de que aqui você não movimenta o personagem,mas não faz tanta diferença assim já que o jogo é baseado no ritmo.
Fiquei surpreso com a quantidade de fases.
Do primeiro nem tanto,mas o segundo é lotado.E seu desempenho deve ser sempre o máximo possível,já que da metade pra frente não é fácil abrir outra fase.

Tirando isso,temos um jogo leve e com visual fantástico,igualzinho aos jogos que deram vida à ele,e a trilha sonora também acompanha embora tenha sido simplificada.

EVAC HD



Eu nunca pensei que uma mistura de Pac Man e Metal Gear funcionaria bem.Até eu jogar esse jogo.
Não parecia a melhor das ideias,mas quando parei pra pensar,vi que foi genial e muito bem executada.
O jogo funciona assim:

Para sair de uma fase,você deve coletar todos os pontinhos brilhosos que ficam nos cenários.Mas claro,há inimigos,objetos,e armadilhas para te parar.

Cada um age de um modo,enquanto que quando há objetos em jogo,você deve solucionar quebra cabeças,e sem errar pois há casos que você terá que reiniciar a fase,e pra mim esse é o maior erro do jogo pois você perde vidas (que são chamadas de keys aqui),o que mais pra frente no jogo chega a ser extremamente necessário.

Power ups como invencibilidade (por um tempo limitado) e virar um "fantasma" aparecerão em quase todas as fases.
Mas por que o jogo é uma mistura de Pac e Metal Gear?

Simples : você deve comer os pontinhos,e correr dos inimigos,o que lembra Pac Man,e esconder dos inimigos também,assim como é possível mata-los,como em Metal Gear.
O que torna isso mais evidente são os becos escuros que te ajudam nas fugas ou simplesmente à passar despercebido.
Não bastasse isso tudo,ainda o jogo nos presenteia com músicas agradáveis como essa:



Joguem essa pérola meus camaradas!

Gunman Clive




Esse jogo tem uma vibe que nenhum outro estilo velho oeste possui.
A arte do jogo é fantástica,utilizando um filtro que parece papel velho,e lembra também filmes "anciões".Parece velho oeste mesmo.Mas o jogo na verdade é meio nonsense...o que não quer dizer que deve ter sentido já que é descompromissado.

A ação no jogo é frenética,seu personagem pode somente atirar um tiro básico e pular.
Dependendo do que o inimigo dropar,você ganha um item para melhora-lo,mas basta tomar dano para perde-lo.

Mas não é difícil perder upgrades e morrer assim não,o jogo é bem desafiante do início ao fim.Eu prefiro nem comentar quantas vezes morri em uma só fase.


Por falar em fase,elas são muito variadas,em uma ou outra a proposta até muda completamente.Tem uma que o jogo vira um shoot em up,massa demais!
O que eu achei interessante é que a trilha sonora do jogo é muito boa,ao mesmo tempo lembra o velho oeste e tem personalidade própria,ouçam só essa:


E taí mais um jogo que tem proposta simples,portanto controle simples,então o resultado é = experiência satisfatória.